domingo, 16 de setembro de 2007

Nem plágio nem conflação!!!


INSTITUCIONAL Discussão sobre propriedade intelectual encerra Seminário Ítalo-Ibero-Brasileiro
A propriedade intelectual e a homenagem aos 180 anos da criação dos cursos jurídicos foram os temas discutidos no encerramento do IV Seminário Ítalo-Ibero-Brasileiro de Estudos Jurídicos, realizado no auditório do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O evento, que discutiu o tema “a tutela dos direitos fundamentais nas relações privadas”, foi encerrado pelo juiz Carlos Mathias, convocado pelo STJ para participar dos julgamentos da Casa. No primeiro painel da manhã, intitulado “o tema central sob a óptica do direito internacional”, os professores Maristela Basso, da USP, Jorge Fontoura, do UniCeub, e o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Carlos Eduardo Caputo Bastos falaram sobre propriedade intelectual e a sua importância dentro do direito internacional. Maristela Basso lembrou que devido à natureza “sui generis” da propriedade intelectual, o direito internacional teve que se “reinventar”, em 1883, para poder atender às necessidades dos escritores, dos inventores. Ela destacou também que com a crise do petróleo, percebeu-se que se devia procurar um novo modelo econômico, com uma plataforma voltada para o conhecimento, a tecnologia e a informação. “Com isso, houve o recrudescimento da proteção dos direitos de propriedade intelectual. Um acordo internacional, intitulado TRIPs, assinado em 1994, encerrou a Rodada Uruguai e criou a Organização Mundial do Comércio, que administra a propriedade intelectual e incluiu no conceito de bens, um bem ‘inatingível’ ”, ressaltou. Basso afirmou, ainda, que as principais características dessa acordo são o sistema de proteção sem “garras e dentes” para dar observância aos patamares negociados internacionalmente e o respeito à discricionariedade dos países em desenvolvimento para criarem sistemas de proteção em conformidade com suas necessidades sócio-econômicas. Cursos Jurídicos A homenagem aos 180 anos da criação dos cursos jurídicos foi feita por seis representantes de institutos e associações jurídicas. A advogada Maria Adélia Campelo, do Instituto dos Advogados Brasileiros, o juiz federal Walter Nunes, da Associação dos Juízes Federais do Brasil, a advogada Estefânia Viveiros, presidente da OAB/DF, o procurador regional da República Antônio Carlos Bigonha, da Associação Nacional dos Procuradores da República e o professor Aurélio Wander Bastos, fizeram uma retrospectiva história, ressaltando a importância da criação dos cursos jurídicos e do papel do jurídico e do jurista no Brasil de hoje. Segundo eles, ao festejar os 180 anos de criação dos cursos jurídicos, rememora-se uma parcela importante da história do Brasil, já que ela insere-se em um movimento de criação e reforço da identidade nacional, uma vez que, no período pré-independência, todo o estudo jurídico concentrava-se na Universidade de Coimbra, em Portugal. O seminário, que aconteceu todo ano, contou com as presenças de ministros do STJ, reitores e professores renomados, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e outras autoridades brasileiras e estrangeiras.
Autor(a):Cristine Genú

sábado, 15 de setembro de 2007

Piaui desfaz mito da ignorância.

Agencia Estado - 14/9/2007 16:32
PI é 1º lugar em exame da OAB com 46% de aprovação
A aprovação de 46,18% no exame unificado da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) deu o primeiro lugar da prova para o Piauí, entre 19 Estados. O conselheiro federal da entidade, Marcus Vinícius Furtado Coelho, disse que sempre soube que os estudantes de Direito do Estado são os "melhores, mais competentes e mais bem preparados do Brasil". "O Piauí gerou Evandro Lins e Silva, Coelho Rodrigues, Celso Barros, Adelman Villa e outras culturas luminares do mundo jurídico", comentou. Ao todo, 719 pessoas compareceram nas cidades de Teresina, Parnaíba e Picos para fazer o exame no Piauí.
Segundo Coelho, quando se trata de exame unificado a prova é a mesma para todas as seccionais da OAB, então não se pode dizer que a prova do Estado foi a mais fácil ou a mais difícil. "É a mesma prova para todos. Mas este resultado não é à toa. O Piauí tem a melhor escola de segundo grau e Teresina não tem faculdades de Direito de fim de semana. Todas são com aulas regulares, com alunos freqüentando e professores aplicados", frisou.
O presidente da OAB-PI, Norberto Campelo, disse que recebeu uma ligação do presidente nacional da Ordem, César Britto, parabenizando o Estado pelo resultado. "O Piauí vem demonstrando que sempre ocupa os primeiros lugares no Brasil. Isso dá orgulho de ser piauiense. Isso põe por terra as bobagens que um ou outro profere, caem no ridículo, quando o piauiense mostra que é melhor do que isso", comentou.

domingo, 9 de setembro de 2007

Renan vai se render!!!

Agencia Estado - 9/9/2007 07:45
Sarney e Ideli podem decidir futuro de Renan
O futuro político de Renan Calheiros (PMDB-AL) está nas mãos do senador José Sarney (PMDB-AP) e da líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), ambos com poder de manobrar suas bancadas a favor ou contra o presidente do Senado. Aos dois partidos deverá ser atribuído o resultado da sessão de julgamento do mandato de Renan, marcada para quarta-feira, às 11 horas. Sarney, além do PMDB, tem influência sobre senadores do DEM, PP e PTB. Ideli é o eco do Planalto na Casa. Os dois são chamados nos bastidores de "os donos de Renan", numa alusão ao livro O Dono do Mar, de autoria do ex-presidente da República.
Sarney foge dos jornalistas e silencia no plenário desde o início da crise envolvendo seu aliado. Em contrapartida, é o rei do bastidor. Partem dele todas as operações em torno de Renan. Se Renan perder o mandato, Sarney é o homem que o Planalto deseja ter no comando do Congresso. A amigos, ele nega qualquer pretensão de assumir a presidência do Senado. Tem dito que confia ainda "na sobrevida" de Renan, apesar de avaliar que o companheiro de partido está sendo "massacrado" dia após dia.
Na outra ponta do cenário político, a líder petista Ideli Salvatti tem sido, desde a primeira hora, uma obstinada defensora de Renan. Ela nega ser dona do mandato dele e de, ao contrário do que ocorre na votação de matérias estratégicas, ter influência sobre a decisão da bancada.
Para o senador Gilvam Borges (PMDB-AP), a dívida do PT com Renan não dá ao partido outra alternativa, senão o de socorrê-lo. "Acho que há da parte do PT a dívida de gratidão para com o PMDB, porque em outras crises (como a do mensalão) o PMDB sempre esteve à frente e se expôs, assumindo uma posição em defesa do PT", justifica. "Agora é o PT quem deve vir em socorro do PMDB."
Apesar da força de Ideli e Sarney, petistas e outros aliados tentam jogar para DEM e PSDB os votos de uma eventual absolvição de Renan. Chegam até mesmo a apostar que o presidente do Senado terá o apoio de 10 senadores do DEM - em uma bancada de 17 nomes - e de 6 tucanos - em uma bancada de 13 senadores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

sábado, 8 de setembro de 2007

Direitos Humanos.

É, de fato, impressionante como, às portas do tão esperado terceiro milênio, pouca coisa mudou, com relação à proteção e ao respeito aos direitos humanos, à dignidade da pessoa humana! Atualmente, não é difícil constatar a miséria, a violência, a degradação dos costumes que estamos vivenciando. Os jornais, revistas, televisão, não se cansam de anunciar, a todo o momento, o total desrespeito do homem para com ele próprio, quem dirá para com seus semelhantes!
São casos de jovens que resolvem "brincar" ateando fogo em um pacato índio que dorme ao relento; de policiais que, ao invés de proteger o cidadão, espancam e matam menores, em uma verdadeira chacina física e moral; discriminações e preconceitos contra a mulher, os negros, homossexuais, enfim, as chamadas minorias sociais; pais que se esquecem do dever natural de proteger seus filhos e os espancam, ou até mesmo estupram e matam; enfim, uma enorme e variada quantidade de atrocidades cometidas, as vezes até mesmo em nome da lei, que nos fazem questionar, a todo momento: onde estão os Direitos Humanos, os direitos do cidadão, da pessoa humana?
Estamos vivenciando uma espécie de violação em massa desses direitos e, diante de tanta miséria, discórdia, violência, o ser humano clama por JUSTIÇA, IGUALDADE E FRATERNIDADE!
Conforme ensina, sabiamente, o ilustre mestre João Baptista Herkenhoff, "as pessoas têm uma dignidade humana que tem de ser reverenciada" e, continua, "O Direito não pode ser instrumento legitimador da exploração do homem pelo homem. Direito que legitima a espoliação não é Direito, mas corrupção do Direito."
É preciso buscar uma verdadeira conscientização da sociedade, no sentido de que os direitos humanos devem ser resguardados, independentemente de raça, cor, religião ou orientação sexual, pois somos todos diferentes, não existe ninguém igual! E a essência do princípio da igualdade está exatamente em respeitar as diferenças existentes, dando a todos, sem distinção, tratamentos iguais, pois, antes de qualquer coisa, somos seres humanos! Precisamos resgatar a dignidade da pessoa humana!
Como ensina Carlos Aurélio Mota de Souza, "Urge, em conseqüência, reconstruir os valores humanos desde suas raízes e transformar cada indivíduo, cada estudante, em cidadãos conscientes e exigentes da salvaguarda desses valores."
É preciso conscientizar o homem para a Cidadania! É preciso escutar a voz do povo na construção dessa verdadeira utopia! Utopia no sentido de movimentar a sociedade em prol de uma libertação, de uma conscientização, de um reconhecimento da dignidade humana. Utopia, no sentido de instrumento de mudança social e de conquistas populares. Utopia no sentido de buscar a igualdade social, a fraternidade e a construção da verdadeira cidadania!
Para que isso ocorra, é extremamente necessário o redirecionamento dos estudos jurídico no Brasil e, quiçá no Mundo, no sentido de libertar o direito das "amarras" criadas pelo Positivismo. No sentido de "abrir os olhos" da população, em busca do justo, e não somente do que encontra-se estipulado no texto de lei, que na sua grande maioria é injusto e não condiz com a realidade social, além de ser hipócrita, por não atingir todas as camadas da população, deixando "de fora" uma grande parte, já tão massacrada e perseguida! Cabe aos mestres e educadores, a tarefa de desvincular o Direito da Lei, de mostrar a diferença entre eles e de ensinar que o Direito é, sobretudo justiça!
É preciso coragem e luta para romper as barreiras do "Direito posto", na busca do "Direito Justo". É preciso, como afirma Herkenhoff, "dessacralizar a lei"!
Por fim, fazemos nossas as sábias palavras de João Baptista Herkenhoff, quando este afirma que "Proclama-se o Direito e lança-se o anátema contra o antidireito, qual seja, o Direito estabelecido"!

Lição de cidadania.

Agencia Estado - 8/9/2007 11:02
Universitário luta contra dissecação de animais em aula
Róber Bachinski é um estudante do curso de Biologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) que tem enfrentado uma batalha jurídica para prosseguir nos estudos. Por motivos éticos, o jovem de 21 anos se recusa a participar das aulas em que necessita dissecar animais, prática fundamental para a área do conhecimento em que deseja se formar. Ele chegou a receber da Justiça, em caráter liminar, o direito de não participar desses procedimentos. Entretanto, a universidade entrou com recurso e conseguiu cassar a liminar, obrigando o aluno a assistir às aulas. O fato reacende a polêmica sobre o uso de cobaias na ciência.
Em sua ação, o estudante alegou que, pela Constituição, tem o direito da "objeção de consciência", que garante a ele a prerrogativa de manter-se fiel à suas crenças e convicções, sem sofrer prejuízo por isso. O argumento foi acolhido em junho passado pela Vara Federal Ambiental de Porto Alegre, que concedeu liminar permitindo que ele fosse dispensado dos procedimentos com animais.
Entretanto, a alegação foi derrubada pela instância superior, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, mediante recurso da UFRGS. De acordo com o TRF, as disciplinas que utilizam os animais têm o objetivo de capacitar os alunos para sua profissão e não é correto que a universidade mude seu currículo de acordo com a consciência dos alunos. Diante disso, a liminar foi derrubada. Os advogados de Bachinski prometem recorrer da decisão.
De acordo com o estudante, o problema não é a dissecação em si, mas sim o fato de os animais serem mortos para as aulas. Ele defende que sejam utilizados métodos alternativos, como a utilização de bichos já mortos em clínicas de veterinária ou outros institutos da universidade, como a faculdade de Veterinária. Em geral, os animais mais utilizados nesses experimentos são ratos, camundongos, rãs e até mesmo coelhos.
Vídeos
Bachinski quer também que, em aulas expositivas, nas quais apenas o professor manipula o animal, sejam utilizados vídeos com os procedimentos, para que um bicho não precise morrer a cada demonstração. "O problema é que não tenho como saber como aquele animal foi conseguido para a aula. Eles têm direitos intrínsecos como alimento e liberdade. Mesmo que tenham sido criados para as aulas, eles têm direitos", prega o estudante.
Bachinski afirma que, antes de entrar para o curso de biologia, não sabia da obrigação de dissecar os animais nas aulas. No segundo semestre do ano passado, ele foi reprovado em uma matéria em razão de suas posições. "Não me passou pela cabeça que os professores seriam tão rígidos em manter essa prática", afirma. Durante o período de vigência da liminar, o professor da matéria permitiu que ele fizesse trabalhos alternativos - o jovem respondeu um questionário teórico sobre a matéria que deveria ter sido aprendida na prática. O problema dele, agora, é conseguir que os docentes das matérias que ele ainda precisa cursar concedam o mesmo direito.
Sacrifício
"Não se trata de judiar dos animais, mas sim de utilizá-los como fonte de conhecimento, como é feito em todo o mundo. Não é sacrificar por sacrificar", defende o vice-diretor do Instituto de Biociências da UFRGS, João Ito Bergonci, reiterando que os animais utilizados nas aulas são criados especificamente para este fim. "Acho difícil que alguém se forme em Biologia sem passar por isso (fazer dissecação). Talvez ele tenha que procurar um outro curso", sugere.
Entretanto, grande parte dos professores acha possível substituir o uso de animais por outros métodos em sala de aula, com a adoção de softwares que simulem as situações de dissecação, por exemplo. Esse sistema já está presente em diversas universidades, entre elas a Universidade de São Paulo (USP). Quando se trata de pesquisas mais aprofundadas, em que os animais servem de teste para substâncias a serem utilizadas por humanos, a situação é mais complicada, tornando as cobaias ainda indispensáveis no processo.
"As pessoas não percebem, mas os benefícios da experimentação animal estão presentes em seu dia-a-dia. Praticamente tudo que ingerimos ou que entra em contato com o nosso corpo tem que passar por teste animal", afirma Marcel Frajblat, presidente Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (Cobea), entidade que estuda a produção de animais para uso em laboratório. De acordo com Frajblat, desde a pasta de dente até o detergente, passando pela chupeta para bebês, tudo ainda precisa ser testado em cobaias. Para o pesquisador, essa prática é uma necessidade e os cientistas deixarão de utilizá-la assim que for encontrada uma alternativa eficiente.
Legislação
Os cientistas ressaltam que as cobaias têm de ser utilizadas com "respeito". De acordo com o pesquisador Wothan Tavares de Lima, coordenador da Comissão de Ética e Experimentação Animal do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, isso significa fornecer ao animal um espaço mínimo para o seu desenvolvimento, em um ambiente apropriado, o mais próximo possível do seu habitat natural. Além disso, no momento do sacrifício, deve-se ministrar doses de analgésicos, para minimizar o desconforto do bicho, entre outras práticas adequadas.
Apesar dessas especificações, esse conceito de respeito ainda é vago no Brasil em razão da falta de regulamentação. O projeto de lei que visa preencher esta lacuna está em tramitação na Câmara dos Deputados há 12 anos, sem ter entrado em votação. O que existem são leis estaduais - no Estado de São Paulo uma norma sobre o assunto está em vigor desde 2005. "A comunidade científica acha importante que haja uma lei específica para o País e a sociedade precisa saber disso. É preciso esclarecer as pessoas sobre o nosso trabalho", afirma Lima.
Apesar da recente decisão desfavorável da Justiça, Bachinski diz que não vai desistir de sua cruzada contra o uso de animais durante as aulas. "Não penso na possibilidade de abrir animais. Já consegui passar em duas matérias sem fazer isso", diz. Agora, o estudante está produzindo uma pesquisa para encontrar métodos que substituam esses procedimentos. Ele afirma que está lutando para quebrar um dogma e que isso é, sempre, muito difícil. "Hoje há o paradigma de que os animais são necessários e, quando alguém se propõe a mudar isso, os cientistas se sentem ameaçados. As pessoas vão ter que mudar. Os animais não são meios para nossos fins", anima-se.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Direito toma posse no Supremo Tribunal Federal.

Brasília, quinta-feira, 6 de setembro de 2007 - 23:45h

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Notícias
05/09/2007 - 18:20 - Posse de Menezes Direito no STF é comentada por autoridades
Após a solenidade de posse de Carlos Alberto Menezes Direito como ministro no Supremo Tribunal Federal (STF), autoridades presentes à cerimônia foram unânimes em afirmar o ganho da Corte com seu novo integrante.
A posse de Menezes Direito contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, senadores José Sarney e Roseana Sarney, além de ministros de tribunais superiores, juristas e familiares do novo ministro. Confira alguns depoimentos de autoridades:
Sérgio Cabral, governador do estado do Rio de Janeiro
O governador do estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral demonstrou seu contentamento com a posse de Menezes Direito. Para ele, a chegada de um “fluminense honorário” ao STF é vista com alegria pelo estado. Cabral lembrou que “o ministro tem uma folha de serviços prestados ao Brasil que justifica a sua presença no STF. Direito foi um grande homem público no Executivo, sobretudo em sua passagem no Rio de Janeiro e no Ministério da Educação. Sua atuação como desembargador no estado do Rio, e mais recentemente no STJ (Superior Tribunal de Justiça), provam que o STF ganha um grande brasileiro, fato que vai ao encontro da dimensão que o Supremo tem neste país”. O governador afirmou que carreira profissional e pública do novo ministro foi construída no Rio, prestando grandes serviços ao estado. “É evidente que a terra natal é sempre muito querida, mas o vínculo profissional, o local onde Direito criou seus filhos e netos é o estado do Rio. Assim estamos muito orgulhosos de tê-lo na Suprema Corte brasileira”, concluiu Sérgio Cabral.
Cezar Britto - presidente da OAB
“O STF tem uma missão constitucional muito importante com a República. Talvez a mais importante, que é de ser o sustentáculo de Justiça garantidora da democracia, da liberdade e da República.” Assim se manifestou Cezar Britto, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). De acordo com Britto, para o exercício do cargo de ministro do STF são necessários dois requisitos: conhecimento técnico e convencimento ético. “Esses dois requisitos o ministro Carlos Alberto Menezes Direito tem, e assim vai trazer para o Tribunal a compreensão de que de que os votos e debates aqui travados sempre terão em vista essa função institucional do Supremo, e não as visões pessoais. Com esses dois requisitos que o ministro possui, o Supremo ganha mais um ministro a honrar sua história”, concluiu.
Gilson Dipp, ministro do STJ e coordenador-geral da Justiça Federal
“Ganha o Judiciário, ganha o Supremo, ganha o STJ no momento em que um de seus mais brilhantes integrantes ascende ao Supremo. E ganha mais a sociedade brasileira, pois se trata de um juiz competente, criterioso e certamente vai engrandecer o STF”. Dessa forma, afirmou o ministro Gilson Dipp, “o STJ voltou a ser prestigiado com a indicação de um de seus membros”.
Carlos Velloso, ministro aposentado do STF
“O Supremo Tribunal Federal ganhou com Carlos Alberto Direito um notável juiz. Ele veio do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Chegou ao STJ juiz pronto e lá se aperfeiçoou. Então chega aqui no Supremo prontíssimo. É um homem de excelente caráter, grande cultura e um notável juiz. O Supremo ganhou, repito, um grande juiz”. Com essas palavras, Carlos Velloso enalteceu as virtudes do ministro Menezes Direito. Ao ser questionado quanto ao longo período (16 anos) durante o qual não se indicou para o STF ministros provenientes do STJ (tribunal que ele mesmo integrou antes de sua nomeação para o Supremo) Carlos Velloso afirmou que o STJ é um tribunal que exerce um trabalho muito semelhante ao do Supremo, “em nível infraconstitucional, então é bom que sejam aproveitados juízes daquele tribunal”.
Ministro Gilmar Mendes, presidente em exercício do STF
Após empossar o novo ministro na Corte, o ministro Gilmar Mendes, no exercício da presidência da Corte, revelou sua convicção de que Direito “é um jurista altamente qualificado, largamente experiente e que irá integrar bem o Supremo Tribunal Federal”.
CM, IN/EH
Leia mais:
05/09/2007 - 08:30 - Ministro Menezes Direito toma posse no STF nesta quarta-feira (5)
Curriculum Vitae do ministro Menezes Direito:
Nascimento: 8 de setembro de 1942, em Belém - PA.Doutor em Direito pela PUC/RJ, 1968 e Bacharel em Direito pela PUC, 1965.
Ministro do Supremo Tribunal Federal, a partir de 5/9/2007Ministro do Superior Tribunal de Justiça - de 27/6/1996 a 5/9/2007.Membro da 2ª Seção, da 3ª Turma e da Corte Especial.Advogado no Foro do Rio de Janeiro. Inscrição na OAB - GB nº 14.389.Chefe do gabinete do Prefeito da cidade do Rio de Janeiro, 1979/1980.Prefeito em exercício da cidade do Rio de Janeiro, 25/5/1979 - 6/6/1979 e 23/3/1980 - 7/4/1980.Membro do Conselho da Sociedade Civil mantenedora da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, representando o Cardeal Arcebispo do RJ, D. Eugênio de Araújo Salles.Presidente da Fundação de Artes do Rio de Janeiro - Fundação Rio, 1981/1982.Membro do Conselho Estadual de Cultura do Estado do Rio de Janeiro.Presidente da Casa da Moeda do Brasil, 1985/1987.Secretário de Estado de Educação, 1987/1988.Desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, 1988/1996. Chefe de Gabinete do Ministro de Estado de Educação e Cultura, 1975/1978.Professor Titular do Departamento de Ciências Jurídicas da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC - RJ.Presidente do Conselho Nacional de Direito Autoral - CNDA.Várias obras e artigos científicos publicados em livros e revistas diversas.Presidente da 2ª Seção do STJ - Biênio: 2003/2005.

sábado, 1 de setembro de 2007

O PT frustrou o Brasil, só um cego não vê!!!

PT quer candidato próprio para as eleições de 2010
Por Carmen Munari
SÃO PAULO (Reuters) - A construção de uma candidatura própria para as eleições presidenciais de 2010 está em debate no PT e faz parte dos temas tratados no 3o Congresso Nacional da legenda, que teve início na noite de sexta-feira em São Paulo. O tratamento antecipado do tema contraria o desejo do Planalto, que considera precoce a discussão.
Manifestada pelas correntes que integram o partido, a candidatura para as próximas eleições presidenciais traz um ingrediente novo: a ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa. Seu nome foi consenso no partido desde 1989, com vitória em dois pleitos.
"O partido, com a dimensão que tem, não pode abdicar do direito de tentar construir uma candidatura própria", afirmou a jornalistas Arlindo Chinaglia (PT-SP), presidente da Câmara dos Deputados.
Ele admite que o assunto ainda é delicado dentro do partido do governo. "Este é o fio da navalha que este congresso tem que trabalhar", analisou Chinaglia.
O ministro da Justiça, Tarso Genro, também defende uma candidatura do PT. "A minha opinião é que o PT pode e deve ter candidato próprio em 2010", disse.
A busca de unidade entre os partidos da coalizão, num total de onze atualmente, também vem sendo defendida.
"É lógico, é evidente (que o PT terá candidatura), o que não significa que o candidato tenha que ser do PT. O ideal é que haja uma candidatura da coalizão, caso contrário vamos nos unir no segundo turno, mas acredito que podemos dar continuidade aos oito anos de Lula", disse o ex-ministro José Dirceu, na condição de delegado do partido no congresso. Dirceu afirmou que uma candidatura da coalizão é também o desejo do presidente Lula.
Desde de terça-feira, Dirceu responde a processo pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção ativa por suposta participação no esquema do mensalão. o que não impediu que fosse aplaudido pelos militantes presentes no encontro.
Na mesma direção de Dirceu, Chinaglia disse que a antecipação do debate sobre 2010 pelo PT não deve constranger os partidos da base aliada "Os partidos da coalizão também têm seus direitos, outras candidaturas podem surgir", previu o presidente da Câmara.
Mesmo integrantes de correntes de esquerda, como o secretário da sigla Valter Pomar, acreditam na candidatura do partido. Voz isolada, a ministra do Turismo, Marta Suplicy, que vez por outra é citada como possível candidata para 2010, disse que o tema não seria discutido no congresso, estaria "fora da pauta".
O congresso, que tem poderes para alterar o estatuto do partido, recebe neste sábado a presença do presidente Lula. Ainda não está claro se o tema da candidatura estará no documento final do encontro.