quarta-feira, 24 de setembro de 2008

"Professor todo-poderoso"

Ao senhor Francisco Péricles de Amorim, diretor da FAD,Em um hodierno sistema de ensino-aprendizagem-avaliação não deve haver “Palmatória”, “bode expiatório”, nem cotas de reprovação. Quando o processo de avaliação é eivado e tendencioso, tira o entusiasmo do aluno e o deixa vulnerável e com menos perspectivas no que tange as suas pretensões. Uma coisa é receber uma prova, bem corrigida, com 10,0, como aconteceu comigo, outra, completamente diferente, é receber outra prova, mal corrigida, com 1,0, aconteceu, também, comigo, sabendo que para ambas houve o mesmo empenho. O que dizer de um zero bem redondinho que vários colegas tiraram? Jovens que têm o hábito de estudar. Não consigo entender o porquê de tanta discrepância. Direitos humanos para humanos direito. Qualquer semelhança não é mera coincidência. Quando passar do estágio probatório, com toda certeza, vai crucificar seus discípulos, um por um, a não ser que apareça, o que é muito difícil, um “Barrabás” para nos substituir. Senhor Péricles, não lave as mãos, não seja o “Pilatos” da FAD, nós confiamos e esperamos que o senhor tome as devidas providências, só queremos isso: justiça e transparência no processo de avaliação. A grande maioria dos docentes da FAD já faz isso, com muitíssima competência e abnegação, o que é bastante louvável. A pessoa é para o que nasce, tenho dúvidas se a pessoa do pólo passivo dessa demanda nasceu para professor.Concluo com as “sábias” palavras do mestre dos mestres, Jesus Cristo: “Bem-aventurado os que têm fome e sede de justiça (Mateus 5.6).Antonio Padre da Silva, aluno do 3º período de Direito, em 19 de setembro de 2008.PS.: Este texto será encaminhado por e-mail para todos os colegas do 3º período.

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